segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mal tocou na xícara de café e já foi pôr mais água para ferver
a intenção era se embebedar, mas lá não havia sequer um vinho
recorreu para o café;
era bem mais prático do que ter que sair naquele frio e ir comprar pinga em um bar qualquer...

Mal abriu o álbum de fotografias e já o fechou, saiu desnorteada pela casa abaixando todos os quadros que podia;
não queria mais ver aquelas fotos, não queria mais o ver,
só não contava que em seus pensamentos ele ali estaria...

Mal acendeu o cigarro, folheou a revista, tomou o café, rasgou algumas páginas da agenda;
ligou a TV,
mas para a TV ela não olhava, olhava para o teto, olhava para a parede, olhava para o nada...

Pensou, repensou e falou consigo mesma: MERDA;
era a única coisa que falou o domingo todo...

Mal o conheceu, mal pôde viver coisas legais ao lado dele, mal transou com ele e já acabou;
se sentia idiota, porque sempre, sempre acreditava em algo que não daria certo.

Mal resolveu parar de pensar nisso e já chegou a uma conclusão:
não acreditar mais;
já que não existe o amor...


acho que estou depressiva esses dias
acho que domingo foi o cúmulo,
definitivamente preciso parar de ser idiota!

é isso gente, escrever de mim nas entrelinhas é o que faço de melhor
beijo oi e tchau!

domingo, 22 de agosto de 2010

Merda, merda e merda. Merda pela vida, merda para a vida, merda para tudo.
Merda, merda e merda. Merda para todos, merda por todos, merda para mim.

Merda, merda e merda. Tudo virou uma merda, tudo era uma merda, tudo ficará uma merda.
Merda, merda e merda. Tudo está uma merda, tudo sempre foi uma merda e tudo sempre será uma merda.

Merda de vida...