sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

pássaro enjaulado

meu canto não sai mais, fica preso assim como eu em uma jaula que se trata dos meus próprios medos, sem refúgio, sem trégua, sem motivo...
meu canto não sai mais, nem pela manhã quando o sol nasce depois de uma noite chuvosa, nem com a primavera que depois de um inverno seco e sem cor tenta trazer a alegria há muito esquecida.
meu canto não sai mais, sem tom e sem som, assim como eu fica preso... assim como eu não sabe mais o que é liberdade, não sabe o que é poder ser livre para fazer o que quiser, voar para onde puder, viver...
meu canto não sai mais, na realidade quando se é assim nem existe mais, há muito está morto, assim como eu preso em minha própria escuridão.


não estou inspirada, estou cansada e magoada...
odeio brigar com Deus e sentir que tá tudo errado...
=/
e odeio mais ainda não senti-lo
preciso de conforto d'Ele, preciso de uam resposta d'Ele...



Hoje tava refletindo sobre minha vida, do passado e tudo o que vivi... várias coisas que sonhei e pude realizar e de como as coisas eram bem mais simples quando eu tinha uns 16 anos, realmente crescer é um saco - pensava que iria dizer isso quando estivesse bem mais velha do que estou hoje mas não em plenos 21 anos acho que a vida já deu o que tinha que dar - é tanta coisa que você tem que se adaptar e conviver, tanta coisa que precisa abrir mão e relevar...
Tanta coisa que você sonhou, criou expectativas, viveu, esperou, almejou e não aconteceram.
Tudo era bem mais simples com meus 16 anos... eu era feliz com o "poder jogar volei e ser a ponta do time", "com o ir para a maratona intelectual de literatura e ficar no 5º lugar e ouvir todos me chamarem de nerd", "com o jogar taco na rua e tomar banho de chuva", "com o namorar no portão e meu pai ficar na janela espiando", "com o falar besteiras com os amigos e rir a noite toda", "com o experimentar cigarro e ver que realmeete não é legal", "com o dançar jazz", "com o poder dormir tranquila toda as noites", "com o tirar fotos fazendo caretas", "quando eu sonhava e acreditava nos sonhos..."
Sei lá, nunca escrevi no blog como eu estava me sentindo com palavras expressas, digo, sem trechos de poesias, sem rimas ou contos e estórias...
sendo Ikara falando.
Mas hoje sinto a necessidade de ser eu, pelo menos uma vez, em algum lugar...
Odeio ter que mentir e dizer sempre que tá tudo bem, odeio ver as coisas darem errado e fingir para todos que estou bem, odeio, odeio, odeio, odeio não poder ser sincera e passar a noite trocando idéia comigo mesma sabendo que não tenho respostas e que elas tão breve não chegarão.
O fato de ser "crente" e ter certeza que Deus faz as coisas certas no tempo certo não me impede de me sentir triste e desamparada as vezes, eu tenho convicção de que Deus tá olhando para mim e cuidando de mim e que sem Ele tudo ficaria bem pior que agora, mas simplesmente não posso ignorar o fato de eu não estar legal, po não to! to mal... Davi ficou mal, Neemias, Moisés, Jesus também se entristeceu... poxa eu também posso...
Odeio saber que as pessoas não entendem isso e que "crente" sempre tem que estar feliz e santo e puro.
Odeio odiar...
Meooo quando uma coisa dá errado para que tudo começa e dar juntamente com aquilo...
É pé zuado, trampo que não dá certo, dinheiro faltando, família aloprando, facul... amigos... tudo.
Eu queria já estar no céu...

mas enquanto meu canto não canta, fico aqui no meu canto...



terça-feira, 24 de novembro de 2009

foi assim, ela não disse mais nada para mim; apenas me fulizou, com seu olhar me amarrou em um desejo que fez-me abandonar.
foi tudo o que eu quis enfim, tê-la só para mim, mas não adiantou, maldita hora em que ela me deixou, fazendo-me chorar.

não pode me conter, quando as lágrimas começaram a escorrer, gritei, chorei, me abandonei.. não houve solução.
não havia o que fazer, só deixar acontecer; esperei, solucei, implorei para que novamente eu pegasse em sua mão.

o teu cheiro ficou, como lembrança e estupor, fazendo-me me perder em pensamentos que me levam a você tentando me consolar.
mas eu sei quem sou e que quero de volta seu amor, a esperança que insisto em ter, de viver junto a você e de novo te amar

para a Bah que gosta de versinhos assim!!!
=D
semana tensa de provas, mas deu para dar uma passadinha aqui!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

nem antes e nem depois... é agora!
não quero me estagnar em passados e nem me preocupar com o futuro... quero me direcionar ao presente.
nem ontem, nem amanhã... é hoje!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ESTEPE

Você é uma covarde. - foi um grito dado pela minha consciência, que cuidadva da minha razão enquanto meus sentidos imploravam para eu ficar com ele mas não consegui, de longe ouvia o eco que de modo singelo e assustador que me chamava de ESTEPE...
Você é uma covarde. - como um sino que tine essas palavras novamente conforntaram meus ouvidos, mais fortes, mais penetrantes enquanto ainda meus sentidos imploravam para que eu fizesse algo, mas de novo não o fiz, de novo ecoou aquela maldita palavra: ESTEPE...
Você é uma covarde. - pela terceira vez senti estalar os meus timpanos, pela terceira vez meus sentidos imploravam por uma ação e pela terceira vez deixei passar a chance...
Acho que nunca deixarei de ser um ESTEPE.

e vou malhar!!!
=D

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

simples assim

Não me iluda, não minta, não se esconda...
Não me maltrate, não me machuque, não me engane.
Não me confunda, sinta, não me responda...
Para junto devocê me arraste, me mude, me ame...

simples assim!

to confusa
...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O MENDIGO E O SÁBIO


Ele era calvo, tinha alguns fios brancos espalhados pela cabeça, suas orelhas eram grandes, seu nariz enrrugado com pelos que saiam de ambos os lados, seus olhos eram tão profundos que se perdiam nas olheiras intermináveis que chegavam até a maçã do rosto... contudo, era um senhorzinho encantador...
Sempre ficava no mesmo lugar: sentado com o seu cahimbo numa cadeira de balanço, filosofando sozinho sobre as coisas da vida no meio da brisa singela que passava por lá todas as manhãs.
Todos notavam sua presença, todos já estavam habituados com ele mas poucos tiveram o prazer de receber um conselho dele... não, ele não falava com todos que se dirigiam a ele; ele elegia aqueles que teriam a graça de ouvir suas sábias palavras, contudo, era necessário que estes se achegassem a ele.

Ao se deparar um dia com um pobre mendigo sentado em sua cadeira numa manhã chuvosa, o encantador velhinho simplesmente sentou-se no chão e acendeu o seu cachimbo como sempre fazia. O mendigo estava dormindo, ou era o que parecia e o velhinho não quis incomodá-lo.
Todos que por ali passavam logo olhavam para a cena, com olhares duvidosos e sem compreensão, todavia ninguém achegava-se até o senhor idoso.
Não demorou muito tempo o mendigo acordou, levantou-se da cadeira, olhou para o velhinho e disse:
-Óh me perdoe, eu sempre durmo aqui a noite, acho que hoje passei um pouco do horário, sei que este é o lugar do senhor... - ele falava gaguejando e meio sem jeito e pegando os jornais da cadeira - me deculpe, tome seu lugar...
O velhinho nada disse a ele, simplesmente levou o cachimbo a boca e levantou-se do chão tomando o seu lugar na cadeira. O mendigo saiu rapidamente da vista de senhor.

A rotina voltou a ser a mesma, todas as manhãs o velhinho levantava, pegava o seu cachimbo e ia filisofar na sua cadeira de balanço; conversava com os poucos eleitos por ele, ignorava a grande maioria.

Novamente em uma outra manhã o mendigo estava lá na sua cadeira porém ele estava acordado. Quando o velhinho chegou, sentou-se no chão e fumou o cachimbo.
-Sei que este lugar é seu. - disse o mendigo
O velhinho só virou o rosto em direção ao mendigo e olhou-o nos olhos fixamente, mas nada disse.
-Mas sei que ele só é seu quando eu o deixo para você... - continuou o mendigo depois de desviar os olhos do olhar do idoso e olhar para o chão - as coisas da vida são assim também? Só serão nossas quando alguém abrir mão e deixá-las para nós?
Com um olhar surpreso o velhinho olhou para o mendigo, um sorriso de canto de lábio foi aberto em sua face.
-As coisas só serão suas quando você se aproximar delas e mostrar que as quer, esperar a sua hora não é errado, errado é desistir de esperar... mesmo quando a espera vá além de uma noite e passe a manhã toda... tal coisa será sua, se você estiver perto dela esperando...
O mendigo olhou novamente para o sábio velhinho, deu um sorriso e levantou-se
- O senhor já pode parar de esperar...
- Que bom que você entendeu meu jovem... - o velhinho levantou-se e sentou na sua cadeira enquanto o mendigo com passos leves seguia o seu caminho...


to refletindo nos meus anseios... as vezes temos a sensação de que certas coisas nunca serão nossas...
é só!
vou voltar aos relatórios da facul...
beijo me liga para sempre te amo!!! (para poucos entenderem!!!!)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Presa em meus próprios pensamentos;
Em lugares que nem mesmo sei.
Confusa e perdida em tantos sentimentos,
De um jeito estranho t encontrei

Sozinha... trêmula me vi.
Sem forças para reverter meu desejo eu me enganava.
Eras tudo o que eu sempre quis!
Mas confusa e com medo eu negava...

Talvez seja pela música que eu me encantei...
Quem sabe pelas palavras que eu escutei
E, mesmo assim relutante eu neguei.

Talvez seja pelos olhos profundos que olhei,
Ou pelos lábios que jamais toquei...
Talvez tenha sido um sonho que sonhei..

Eu não sei...

Jamais saberei...

meooo tenho uma tendência a usar reticências! sei lá, acho que nunca concluo um pensamento... (olha ela aqui de novo!!!)

"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho."
(Mário Quintana)

uma citação apropriada!!!
bom pessoas é isso!
=D

tenho que voltar a escrever as estórias que parei há séculos... prometo que o Thifer reaparecerá!!!
uauahuah

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

VÁ SE DANAR...

Quero gritar, exteriorizar, extrapolar e não me conter. Chega de me reprimir, de me iludir e sempre me **der.
É aquela velha mania de dar tudo errado e eu não poder falar um "A".
É aquele maldito olhar a vida alheia e querer meter o dedão, português claro e coloquial, para expressar o que é insano e sem sentido.
Deixa eu viver, deixa eu me **der, deixa eu chorar, me deixe para lá.
Já que não se incomoda e nem faz nada para que eu possa melhorar para quê palpitar?
Eu já falei:
VÁ SE DANAR!

momento desabafo... quero uma bolha
alguém me dá?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ela parou, ali ficou, olhando para o vento... comtemplando o relento, maquinando argumentos para poder me calar.
Então ela falou, para mim cantou, coisas da vida, de sua feitoria, tudo o que não queria só para poder me atormentar.
Foi então que eu disse, de maneira bem triste, tudo o que eu tinha em mente, das histórias e da gente para deixar claro que eu queria continuar.
Mas foi em vão, de novo ela feriu meu coração... sem dó e nem piedade, com ironia e maldade disse que comigo não iria mais ficar...

e foi assim...

caraaaaaaaaaaa o frio vai dominar o mundo!!!!
cadê o sol!????

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

LEIA A BÍBLIA E FAÇA ORAÇÃO...

Fica o conselho!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

BULIMIA (de vida...)


Quando eu me dou conta já foi, descarga abaixo... vomitei minha vida, meus principios minha liberdade...
É dificil suportar o peso na minha barriga, ela revira, reclama, incha e me causa desconforto... sinto como se houvesse algo anormal dentro dela. É mais do que simples angustia, é mais do que desespero e insegurança... é a vontade incontrlável de expelir a vida e sentir alívio ao saber que deixei ela ir...
É absurdo, é ambivalente, é depremente.
É uma obessão em viver tudo de uma vez de uma forma tão rápida que quando estou "empanturrada" fica o peso na consciência de que eu poderia ter deixado um pouco para depois...
BULIMIA.
É isso que faço com minha vida, não, não estou falando de comida e sim de vida...
Vivo tudo tão intensamente e obsessivante,
Que quando me dou conta não sobrou nada para o depois e estou cheia do agora... a única coisa que me resta é por para fora aquilo que vive a mais...
Vomitar... vomitar a minha vida...

dia tenso...
cara to fazendo academia e to ficando podre... doi tudo!!!!
mas estou gostando!
é isso
=D
bye people

domingo, 4 de outubro de 2009

Queria tecer comentários com você a noite toda... conversar sobre o dia, sobre a vida, sobre coisas simples e coisas idiotas... sobre nós.
Queria estar deitada no teu peito e sentir a sua respiração, o subir e o levantar... o ar... o inspirar e o expeirar...
Queria fazer carinho na sua cabeça e puxar o seu cabelo.
Queria te morder, te beliscar, te cheirar e te beijar.
Queria te fazer rir, rir de piadas sem graça, de piadas maldosas, das minhas atrapalhadas e das suas babaquices...
Queria cozinhar para você se empanturrar e te juro, ficaria muito feliz em poder lavar a louça sabendo que você está lá no sofá só esperando eu acabar...
Queria te fazer massagens quando você estivesse cansado, e te acarinhar até você cohilar... ouvir o seu ronco e te admirar o noite toda...
Queria te fazer cócegas só para ver o seu sorriso... morder seus lábios e cochichar no seu ouvido.
Queria dizer TE AMO, queria ter coragem para isso...
Queria andar de mãos dadas com você na rua e tomar sorvete no parque em dias quentes e brincar de pega-pega na praia!
Tomar banho de chuva, lavar o carro e o cachorro, comer brigadeiro assistindo filme de terror e pipoca em animações, brincar de lutinha e perder no video-game, ficar olhando nos seus olhos sem me preocupar se o tempo vai acabar ou não... tudo isso eu queria... queria fazer com você, ao lado de você, para você e por você.
Queria te dizer tudo isso...

...
nem tenho nada para comentar
esperando...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

DADAÍSMO?

VAzio...
vaganDO...
DOente...
doloriDA...
DA vida, do mundo, de tudo.

DESacreditada;
descontenTE;
TEmendo;
tedioSO...
SOcorro! Alguém consegue me ver aqui.

soziNHA...
NHAMbiguara...
nhamBI...
BIpolar..
bilhões de vontades, desejos e anseios...

cada sílaba, cada momento... um tudo, um todo
e viva e liberdade literária! e viva o DADAÍSMO!!!
bom gente, é isso e nada mais
=D

terça-feira, 29 de setembro de 2009

LERO-LERO


O verbo e seu LERO-LERO, é só conversa jogada fora, coisa sem valor.
Não se engane com palavras falsas e se esquive das torpes... mas ouça o LERO=LERO... as pessoas embora inconscientemente falam muito através do LERO-LERO.
LERO-LERO, digo assim, falo de mim porque é o único meio. Palavras são só palavras, mas o LERO-LERO é algo mais...
Sacarmos;
Piadas;
Juras de amor;
Mentiras e verdades...
LERO-LEROS... são LERO-LEROS.
Digo tanto com eles, digo tanto através deles... me digo por eles!
LERO-LERO e nada mais...



é, sem muito o que falar, meu lero-lero falou por mim!
to com preguiça e cansada da preguiça, quero fazer algo!!!!
dia frio (cadê sol de domingo??? arrrg)
bom galera é isso, vou-me indo, preciso trocar alguns lero-leros!
super beijo

sábado, 26 de setembro de 2009

Ele cantava numa banda, tinha o timbre mais lindo... uma entonação incomparável, parecia um anjo, mas de anjo não tinha nada. Colecionava mulheres, as ruivas eram as que ele mais gostava e mesmo assim nunca passava de apenas uma noite ou duas noites.
Enquanto elas se apaixonavam e se iludiam, ele as usava, tinha um caráter psicopata que o fazia se sentir muito bem usando-as. "É só mais uma...", era o que pensava toda vez.
Mas embora se fazia de durão e dizia gostar de ser assim, em seus momentos a só a unica coisa que o dominava era o impulso pela música. Seu mundo parava, seu ar faltava e assim ele cantava; desligado de tudo, do mundo, desligado de si mesmo.
"Tudo o que jamais tive, aquilo que ainda sonho em ter;
não é fácil, eu não consigo me desligar...
é aqui que eu quero estar, é isso o que eu quero ser,
cantar para os meus sonhos, meus sonhos cantar..."
Sua voz enchia a sala, ecoava como sinos e fazia palpitar qualquer peito. Era o som mais singelo, era a música mais bonita, era uma canção de um coração sozinho...
preciso voltar a escrever mais, mesmo que as pessoas não achem o que escrevo bom!!!!!
dia lindo!
estava com saudade do sol!
é isso
um mega beijo...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

TEU

cada som, cada verso.
cada tom e cada verbo;
é teu, somente teu.

o amor e o desejo.
seu calor... meu almejo;
sou teu, somente teu.

senitr teu pulsar.
tua voz me acalmar,
com você, somente você.

Excessivamente apaixonado...

que saudades de escrever aqui... ultimamente sem inspiração
mas nas voltas e idas a gente sempre arranja um tempo!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

-Ei.
Ela corria desordenada e desnorteada, parecia um barco sem leme navegando sem rumo numa tempestade. Era perceptível sua desorientação... ela parecia perdida.
-Ei, espere.
Ela só olhou para trás e arregalou os olhos, seu rosto ficou com uma expressão de susto e seus olhos expressavam angústia.
-Eu preciso de você, por favor...
Nem deu tempo de eu pedir para ela não ir, ela desaparecia... mesmo que tentasse segui-la, meus olhos não conseguiram...
E assim passou.
Passou a minha felicidade.

domingo, 6 de setembro de 2009

ah eu quero, como quero, se quero...

Sol sem brilho, lua sem luz, céu vazio;
Arco-íris sem cor, planta sem raíz, água sem vida...

Guerra, fome, miséria, covardia.
Roubo, intolerância, preconceito e ironia.
Ricos, pobres... desgraçados e covardes.
Solidão, angustia, agonia, idolatria.
Pedofilia, depressão, desespero... pedra no lugar do coração.

Sem você tudo parece morrer.

Não vejo a hora de você voltar!
Volta logo PAPAI

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Tenho medo do escuro;
Tenho medo da solidão;
Tenho medo do desprezo;
E, tenho medo de deixar de viver por causa disso tudo...

Tenho medo do escarnio;
Tenho medo da inveja;
Tenho medo da insensatez;
Tenho medo de viver tudo isso...

Tenho medo da desordem;
Tenho medo do constrangimento;
Tenho medo de não me amedrontar;
Tenho medo de não sentir medo de tudo isso...

Quero ser livre par viver meus medos, quero ser livre para enfrentá-los, quero ser livre para vencê-los...
Mas enquanto estiver presa neles, terei medo dos meus próprios medos.

Tenho medo de talvez nunca deixar de tê-lo...

segunda fria e calma, hora de ler um bom livro
beijos pessoas

terça-feira, 18 de agosto de 2009

LOCOMOÇÃO

Locomoção.
Será que você pode sair dos seus trilhos só por um instante?
Não, não consigo.
Corre, depressa, a vida vai passando e não tem como impedi-la mas...
Não dá, não há como me locomover.
Passos, devagar.
Caminhos intermináveis e uma dor inenarrável que me faz parar.
PARAR TODA VEZ.
Locomoção.
Tão limitado.
Não consigo nem trocar de calçada, muito menos mudar o percurso.
Devagar e sempre... ou melhor: "devagar para sempre?"
Paralisada, enrijecida, atrofiada.
Locomoção.
O quê fazer quando não se dá para fazer?
Não dá para caminhar;
Não dá para andar;
Não dá para correr... não dá.

faz sentido para mim...
=D
e chega por hoje!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Não posso me conter, é como se eu não tivesse domínio próprio - e nesses casos acho que realmente não o tenho... - é como se um bicho se soltasse de todas as cadeias de dentro de mim e realizasse tudo aquilo que sempre tive medo de fazer. É indomável, descontrolado... é surrareal, mas é o momento em que eu me sinto EU e nada mais. É o momento em que deixo meus papéis de lado e páro de representar.
É aqui...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Nem por instante pude sentir que ele estava tão perto de mim, acho que estava perdida na brisa que entrelaçava meus olhos e meu cabelo.
Me virei para pegar um copo para encher de drinque e...
Só tive tempo de olhar por três segundos naqueles olhos tão pretos e grandes antes que ele se virasse e fosse embora.
Quando percebi quem era não consegui reagir e nem mesmo saí do lugar.
Estava lá paralisada e desacreditando que o vi.
Mas só foram três segundos... poderia ser uma ilusão.
Minha vida vinha sendo um deserto árido durante muito tempo, não me espantava em ter alucinações e miragens;
Mas algo me dizia que não era.

Continuei trabalhando, mas a boate não me parecia a mesma desde então.
-Ei, me dá uma vodka "ae" por favor. - Juro eu nem ouvi aquele moço falar - "O" garota, "tá" surda? Pedi uma vodka.
-Ah, desculpa... aqui. - eu nem olhei para ele, estava ainda procurando o...
-"Ow", isso aqui é um energético; gata, eu pedi vodka.
-Olha... desculpa, vou fazer.
-Você vai fazer vodka?
-Ãh? o quê você disse?
-Deixa a o vodka de lado vai... nossa como você é estranha.
-Me vê duas caipirinhas bem no capricho! - outro cara apareceu no balcão.
Eu não conseguia pensar, eu nem prestava atenção no que eles diziam, eu estava atordada com a minha alucinação que nem conseguia raciocinar.
-Eu te ajudo. - disse o primeiro cara que eu dei o energético por engano... ele pulou para dentro do balcão e pegou a garrafa de pinga e separou dos copos.
-O quê você está fazendo? - pela primeira vez olhei para a cara do sujeito.
-Caipirinha! - ele pegou um limão e cortou em quatro partes nada iguais, colocou duas em cada copo; dividiu um pouco da pinga nos copos, amassou o limão com um soquete, colocou um pouco de água, mel e caldo de limão... não era que o inrtruso sabia fazer uma caipirinha! Completou com gelo e misturou bem, pôs canudos no copo e enfeitou com limão... - Aqui está!
-Valeu.
-Ei, por quê você fez isso? Você não pode ir pulando para dentro do balcão e fazer um caipirinha sem mais ou menos.
-Se eu fosse deixar para você fazer com certeza você teria feito uma caipiroska! Do jeito que você está meio perdida... Você por acaso é nova? Tipo nunca tinha trabalhado numa boate?
-Não... já faz um tempo que eu trabalho com isso.
-E consegue confundir vodka com energético? - ele disse isso de um jeito tão irônico que eu não pude deixar de sorrir e percebi que ele estava começando a fazer amarula.
-É que ue não estou nos meus melhores dias...
-TPM?
-Ah não, sei lá, só não estou bem... mas você não pode ficar aqui e ir fazendo as coisas!
-Ei, o certo seria obrigado... Relaxa eu te ajudo... Você não está bem né... - ele terminou a amarula e me deu - toma, bebe, a melhor coisa a fazer quando se está mal é encher a cara - e deu um sorriso tão bonito.
-Eu estou trabalhando, não posso beber em serviço...
-Ah "qualé" tu bebe de graça e fica fazendo charminho? -ele pegou uma vodka e saiu detrás do balcão - Já que não quer eu cuido dessa também, mas vou avisando: a minha amarula é perfeita! - antes que ele pegasse o copo da minha mão eu bebi, nem sei como virei aquilo. - Caramba! Você é estranha...
-Acho que vou para casa...
-Eu levaria uma garrafa de pinga, só para passar o tempo e poder de alguma forma... ah deixa para lá, você não parece do tipo que enche a cara quando tem um problema.
-Ah não, não mesmo... acho que de tanto ter bebidas ao meu redor eu me enjooei delas! Mas acho que dessa vez não é uma má idéia. -peguei três garrfas de pinga...
-Ei, onde você vai com tudo isso?
-Já falei para casa!

E saí abraçada às garrafas e peguei minha bolsa e bati a porta. Andava desnorteada... Onde ficava minha casa mesmo? Abri uma garrafa e virei um belo gole garganta abaixo... aquilo queimou mas, virei mais uma vez e queimou mais ainda. Sentei na calçada de deixei o mal estar tomar conta de mim e a tontura fazer o mundo girar. Droga! Pensei em virar mais um gole mas acabei desistindo, eu não era assim... Por quê ele tinha que aparecer lá? Por quê ele queria me incomodar depois de tanto tempo?

-Hum, precisa de ajuda ainda?
-Ãh? - era o cara que tinha feito a caipirinha...
-É, precisa de ajuda?
-Ah não... não preciso fazer nunhuma bebida agora... valeu.
Ele riu, como ele tinha um sorriso bonito, e acho que ele percebeu que eu o olhava como uma besta.
-Então tá, vou ficar aqui até você ficar sóbria...
Droga eu comecei a soluçar... e me bateu um soninho...

Acordei nos ombros dele, ele estava fumando.
-Ai, foi mal, eu não faço essa coisas...
-Tudo bem, sempre tem a primeira vez não é...
Eu ainda me sentia mal e minha cabeça parecia ter mil toneladas! - Bom vou para a casa.
-Você disse a mesma coisa lá na boate e está numa sarjeta - ele era muito irônico, mas era divertido.
-Ah, dessa vez eu "to" falando sério... "brigada".
-Você sempre é assim?
-Não, foi bem atípico, não faço isso, não sou assim... é que...
-Não estou falando de encher a cara e ficar soluçando bêbada numa sarjeta... se você disse que é a primeira vez eu acredito! "To" falando de fazer as coisas erradas em momentos oportunos: como me mandar sair do balcão quando era para dizer obrigada, ou me beijar ao invés de ir para a sua casa... - ele nem esperou uma resposta minha, colocou suas mãos macias na minha nuca e me puxou mais para perto dele... juntou seus lábios aos meus e me beijou ainda de olhos abertos olhando fixamente para mim... eu não pude resistir... olhei para ele também fixamente...

naquele dia novos olhos pretos e grandes tomaram conta dos meus devaneios...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Falta-me ânimo, falta-me ar;
Não sei como pude deixar chegar a esse ponto e, sei menos ainda como me esquivar disso.
Perdi o controle de mim, ou talvez "eu nunca tenha sido meu"... já nem sei se pertenço a mim mesmo ou se nunca me pertenci.
Não sinto o sangue passear em minhas veias e nem pulsões no meu peito.
Já não tenho a claridade das cores em minha visão;
Nem sensações no tato... quizá perfume teu em meu olfato.
Tudo está completamente sem sentido.
Já te disse que você é um ponto de interrogação na minha vida?
É... isso mesmo: "?"
Você me confude, me pertuba, me enche.
Grita, me irrita e me ofende.
Já te disse que você é um ponto de interrogação na minha vida?
Você me abraça, me ama, me preenche.
Me morde, me chama e me deixa contente.
E eu?
...
Ah, eu te amo e te odeio ao mesmo tempo e na mesma intensidade...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

conselhos

Deem os seus ouvidos às pessoas, mas nunca o coração... [...] Quanto aos assuntos do amor... o meu único conselho é que vocês sejam sinceros. É a ferramenta mais poderosa para abrir um coração ou ganhar um perdão.
Christopher Paolini - em Eragon

domingo, 2 de agosto de 2009

precisamos der felizes até quando não tem ninguém ao nosso redor...

terça-feira, 28 de julho de 2009

para amigos!

não seja tão intolerante ao ponto de não aceitar opiniões diferentes, por mais esdrúxulas que elas pareçam ser; o mesmo direito que você tem para poder expressar certas opinões todos também o tem.
não seja indiferente com aqueles que aparentam ser estranhos, eles podem pensar o mesmo de você.
seja honesto! não só com os demais mas consigo mesmo. com o tempo perceberá que a transparência é uma das melhores dádivas que o homem pode ter...
assista pouca TV, principalmente novelas - te garanto que é muito pouco o que elas têm a te oferecer, leia os livros! além de mais cultura eles serão cada vez mais fascinantes.
faça amigos! é tão bom ter gente ao redor para passar um feriado prolongado na praia ou ter um ombro em alguma fatalidade.
ame... o amor é o mais bonito e todos os sentimentos, a mais bela das dávidas e o melhor remédio, todavia, não só ame demonstre que ama! o amor tem que ser seguido por atitudes.
viaje,
sorria,
explore,
VIVA!
conheça novos lugares, você perceberá que exitem lugares lindos além da sua janela. sorrindo você descobrirá que as vezes é melhor sorrir mesmo quando tiver vontades de chorar. tenha a curiosidade de descobrir o novo, mesmo que alguém já o tenha descoberto antes. e não se limite a vida dos demais, iva a sua, você perceberá o quanto é bom vivê-la.
não se aprisione em seus próprios medos, seja ousado, liberte-se.
não seja gancioso, seja ambicioso. a ambição é diferente da ganância e com ela você terá muito mais do que apenas dinheiro...
seja paciente, alguém já dizia isso e pode ter convicção: ele estava certo!
não tenha medo de ser você, e nunca se envergonhe de quem você é. cada um tem a sua singularidade e é especial de alguma maneira e, acredite nisso, é a mais pura verdade.
seja tardio em irar-se (sim isto está na bíblia e é um dos melhores conselhos que já ouvi).
enfrente os desfios, não fuja deles... você descobrirá o quanto é forte.
não seja pessimista, não murmure o tempo todo, plante uma árvore, brinque na chuva... pequenas coisas valem muito quando a alma está sensível a elas você perceberá o quanto as coisas simples nos faz feliz!
e por fim, não faça só isso, faça mais! seja a cada dia um alguém melhor do que você foi ontem - o ser humano é um constante vir a ser - e você se supreenderá com o que você pode se tornar!

e é isso
=D

domingo, 26 de julho de 2009

é sempre assim

É sempre assim;
Não tem como esconder e nem mentir mais, eu te amo e isso é fato.
Te vejo em meus devaneios, te sinto como se estivesse aqui do meu lado; teu cheiro entorpece minhas narinas e eu só penso em estar com você.
As vezes quero te matar, às vezes penso em nós: casados, morando numa casa com janelas azuis e neve lá fora... agarrados de baixo dascobertas com a lareira a nossa frente numa troca de carícias interminável.
É sempre assim.

pois é povo, domingão chuvoso dá um tédio e preguiça...
um bolinho de chuva iria bem agora...
beijo e leiam sempre o meu blog!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

nós mesmos

precisamos ter coragem de ser nós mesmos.
até quando acreditamos ser cafona;
ser idiota ou um tanto alienado.
precisamos não ter vergonha de ser nós mesmo.
não se importar de ser descoordenado ou desajeitado;
torto ou desengonçado...
precisamos ser sinceros conosco.
ao ponto de não fazer o que não gostamos só porque se não fizermos todos nos olharão com desdém,
ou porque nos sentiriamos deslocados.
precisamos nos livrar das algemas que nos colocaram... aquelas que só nós temos as chaves...

dia chuvoso perfeito para tirar uma soneca!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

isso ainda não tem nome (continuação)

- Beleza Thomas, você está fazendo eu ficar irritada - disse Dil - você sempre faz isso quando as coisas ficam assim... eu já estou cansada disso.
-Calma Dil, não era para você levar tão a sério, só fiz uma brincadeira...
-Acho melhor irmos para casa, a Katharina está vindo para cá e eu não estou muito afim de dividir o mesmo espaço com ela... - eu disse tentando mudar o ar de funeral que tomou conta da nossa mesa, o que não funcionou.
-Quer saber mais Thomas, estou cansada dessas suas brincadeiras más, desse seu jeito estúpido e grosseiro, desse seu sarcasmo sem graça… para ser bem sincera, eu estou cansada de você, por mim você não fará falta se quiser ir para o grupo “descolado” da Katharina.
-Dil, calma ele só brincou.
-Ah Thabata, ele sempre faz isso, e faz para a gente ficar triste, sempre quer nos atacar e nos desanimar, dá para ver que ele preferia ser amigo delas e não nosso, que queria estar lá sentado na mesa delas, não preciso de amigos assim .
Katharina já estava sentada numa mesa próxima a nossa com várias pessoas da nossa escola, deveria ter umas quinze pessoas com ela. Thomas não disse nada enquanto Dil continuava a desabafar e atacando-o sem piedade.
-Você sempre diz que a gente é sem graça, que deveríamos fazer coisas inusitadas, sermos menos tímidas e mais um monte de coisas, quer saber Thomas, amigo que é amigo de verdade gosta de gente do jeito que somos e não tenta nos mudar, você sempre se mostrou insatisfeito ao nosso lado… Se não gosta da gente fique a vontade… você não tem obrigação de andar conosco só porque inicialmente, quando você não c onhecia ninguém nesse fim de mundo que a gente mora nós viramos suas primeiras amigas. Por favor não se sinta preso a gente tá. – Dil não parava de falar, até eu começava a ficar constrangida.
Thomas se mudou para nossa cidade há uns 12 anos, a gente se conheceu no jardim de infância, ele era tão esquisito, era rechonchudo e tinha um cabelo tão liso, deveria ter uns 4 dentes na boca; ele andava com os pés voltados um para o outro e sempre usava calças que deixavam seus tornezelos a mostra. Olhava sempre para baixo e comia areia quando brincávamos no play ground da escola… não me lembro como nos tornamos amigos, mas desde então não nos desgrudamos mais, éramos sempre eu , ele e Dil.
-Olha Dil, desculpe se minhas brincadeiras te ofendiam. Eu não sabia, porque você nunca falou que te incomodava, nunca pediu para eu parar. Eu, infelizmente, não sei ler mentes! E não sei quando você não está gostando do que eu estou dizendo, em momento algum eu quis deixar de ser amigos de vocês, mas já que a minha presença incomoda tanto, estou saindo… não te incomodarei mais com as minhas piadas e minha desagradável presença.
Thomas nem deu tchau e saiu, bateu a porta com tanta força que todos que estavam na lanchonete olhou para ele. Eu não sabia o que fazer, eu gostava dos dois! Se eu ficasse com Dil deixaria Thomas de lado e ele poderia pensar que eu estava do lado dela… mas se eu fosse atrás de Thomas Dil pensaria que eu concordava com ele e que estaria do lado dele. Mas que saco, minha vida já era uma merda e tinha que decidir quem eu ajudaria primeiro entre meus melhores amigos. Para melhorar a situação Dil começou a chorar descontroladamente e Thomas me manda uma mensagem no celular perguntando o que achava dele, se Dil tinha razão sobre ele… Eu queria sumir, gritar ou sei lá o que, eu não sabia o que fazer e o pior Thifer acabava de entrar na lanchonete…
já sabem né... logo mais tem mais
super beijo pessoas

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Buscas a perfeição? Não sejas vulgar. A autenticidade é muito mais difícil.
(Mário Quintana)


e nada mais a declarar

domingo, 19 de julho de 2009

Não sei o porquê que a amo;
De verdade, ela não me dá motivos para isso!
Ela é tão fresca, chata e folgada.
Gosta de aproveitar de todas as situações de tudo e de todos...
A esperteza dela me incomoda porque eu fico besta diante dela e, acho que é por isso que ela consegue tudo o que quer de mim...
Para ela eu não sei dizer não, é sim, sim e sim.
Sim sou um besta amante.

há momentos que a gente tem que abrir mão da vida, que é quando ela está em jogo (para poucos entenderem...)
Ikara

e não, não sou filósofa
=D

sábado, 18 de julho de 2009

isso ainda não tem nome (continuação)

-Tenho certeza que elas farão algo inusitado enquanto a gente vai passar as férias na casa dos avôs ou de primos, ou de um parente não tão próximo que a gente só vê de vez em quando. - Dil falou isso sem tirar os olhos do bendito Ka.
-Ahhhh nãoDil, pode parar com esse negativismo, essas férias serão bem diferentes, nada de casa do vovó, dos primos catarrentos ou da tia avó que tem Alzheimer, não é mesmo Thabata? - Thomas falou isso estralando os dedos para que Dil olhasse para ele, o que não adiantou muito.
-Hum... olha Thomas, sua ideia foi super legal, de verdade... mas agora, pensando bem, tipo..., a gente nunca fará algo legal... não somos do tipo "descolados".- eu falei isso tão desanimada que pelo menos consegui desviar a atenção da Dil para mim - Dil tem razão, Katharina com toda certeza fará algo tão legal que mesmo que façamos algo inusitado duvido que será tanto quanto o dela.
-Ah não, vocês estão estragando o meu dia! Credo como vocês são desanimadas e sem graça, desiludindo assim um pobre menino... vocês não tem pena de mim não? Poderiam ser pelo menos um pouco mais sensíveis né; fizeram eu até perder a vontade de passar minhas férias com vocês, imaginem só eu com vocês lamentando o mês todo por não serem tão descoladas como a Katharina! Garanto que ela não é tão pra baixo assim como vocês, digo mais: acho que ela deve ser super alto astral!
Dil e eu olhamos para Thomas com um olhar de morte, tipo "quero te matar agora", como ele pode dizer uma coisa dessas?
-Então vai lá com elas, vai ter ação na sua vida!- Dil disse isso quase gritando, juro, e com um olhar de reprovação tipo o da minha mãe quando eu falo alguma asneira.
-Ei, ei, calma aí, eu só estava brincando, jamais trocaria vocês por ela, mesmo ela sendo gatinha!!!- sei que ele falou isso na brincadeira, Thomas sempre foi aquele cara irônico que adorava zoar com tudo e todos e quando a discussão ia ficando séria ele soltava umas piadinhas sem graça (mas que não podeíamos negar a veracidade delas) e nos fazia simplesmente não ter nada para dizer... e ele fazia isso tão bem! - Mas se vocês quiserem de doar para ela, tudo bem eu não me importarei nem um pouco!!! - ele continuou ironizando...
logo mais eu escrevo mais
fazia tempo que eu não postava aqui!!
mas voltei
=D
continuando a estória, juro que vou tentarei deixá-la mais emocionante!!!
beijo

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ah se ela soubesse que tudo o que eu penso e venero é ela, aqueles olhos, aquele corpo, aquela voz.
Não há nada nela que não me deixe tonto;
Não há nada nela que não tome conta dos meus sentidos.
É aquele maldito cheiro de café fresco que tem naquele pescoço que chama meus lábios todas as noites.
É aquela velha mania de dormir semi-nua com as mãos acarinhando meus cabelos.
Só queria que ela soubesse que sinceramente eu a amo, mesmo talvez não demonstrando isso.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

o mito do garoto de Stanfordil (continuação)

-Olha é melhor você não tentar nada, é melhor você ir logo, antes que algo ruim aconteça.
Joseph percebeu que não era bem-vindo e que não adiantaria ficar ali esperando pela caridade das pessoas, algo que sua mãe sempre lhe dizia soou em seu pensamento: "as pessoas não se importam com nada a não ser elas mesmas, não importa os outros, o que importa é si mesmo", Brigith sempre dizia isso a Joseph toda vez que eles saim para caminhar, colher plantas, pegar lenhas ou quando saia com ela para comprar coisas. Joseph agora entendia o que sua mãe lhe dissera, compreendia que as pessoas julgavam aquilo que não conheciam.
-Não vou causar-lhes mais transtornos, desculpe-me... já estou saindo - disse ele de cabeça baixa indo novamente para a trilha de terra que o levara até a praça.
Joseph caminhava lentamente pela trilha, estava muito cansado e com sede mas reparou que alguém caminhava atrás dele bem de longe. Continuou caminhando ignorando a pessoa que estava atrás dele, pois sabia que ninguém atreveria dirigir alguma palavra a ele ou então fazer-lhe algo, as pessoas tinham medo dele e mantinham distância.

domingo, 12 de julho de 2009

isso ainda não tem nome

Senti minhas pernas tremerem, minhas mãos gelarem e o meu coração disparar quando o vi olhando para mim, era o Thifer olhando com aquela cara de sacana que me deixava excitada. Embora eu quisesse desviar o olhar eu não conseguia, ele me hipnotizava e eu não tinha como me fixar em outra coisa, a minha atenção era dele, para ele e nele; só consegui parar de olhar para ele quando ele franziu a testa e virou para Katharina que estava indo em direção dele com aquele andar vulgar que eu odiava, qual era daquela vadia? Limpei o canto da boca - acho que quase babei, não tinha certeza e por via das dúvidas preferi limpar - tirei a franja dos meus olhos e fui para perto da Dil e do Thomas.
-Cara, você nem piscou nem por um momento durante os 37 segundos que ficou olhando atônita para Thifer - disse Dil num tom tão sarcástico que me deu vontade de pular no pescoço dela.
- 37 segundos? Você contou o tempo? Parecia que foi até mais... Alias você consegiu olhar para o relógio para contar os segundos enquanto também "babava" por ele? Sinecramente você me impressiona! - eu disse num tom bem mais irônico do que o sarcasmo dela.
-Olha como eu estava atento para vocês duas babando pelo Thifer não tive tempo de contar o tempo que durou essa sessão "sou uma idiota completa" que vocês duas fizeram questão de protagonizar... agora vamos pedir logo as coisas porque eu estou morrendo de fome!- Thomas falou isso para logo cortar o que seria uma longa discussão...
Sorrimos uma para outra como sempre acabavam nossas discussões e fomos até a lanchonete comer alguma coisa. Ficamos lá durante uns 45 minutos "blablabeando" não só sobrea a vida alheia como sobre a nossa também, acho que nunca tinha rido tanto em toda a minha vida foi hilária a imitação que Thomas fez da imitação de Michael Jackson que Dhoshuam fez dele no festival do ano passado.
-Ei vocês já pensaram no que vão fazer durante as férias? Tipo algum acampamento, viagem ou coisa do gênero... nós podíamos fazer algo juntos! Que tal? - Dil lembrou que essa semana era a última e que logo sairíamos de férias, as últimas férias porque nossa vida de estudantes colegiais estava para acabar e logo mais começaria a vida de universitários, e eu ainda nem sabia "o que eu queria ser quando crescer..."
-Estive pensando em fazer algo inusitado, sei lá, nunca fizemos nada de tão surpreendente em nossas vidas durante esses longos 12 anos juntos, a gente tem que fazer algo para marcar nossa amizade e todo esse tempo, poxa eu quero ter o que contar para os meus netos quando eu for uma velha gagá e já não estiver falando nada com nada... - Thomas disse isso de uma maneira tal natural que até acreditei que ele realmente estava pensando nisso há algum tempo
-Tudo bem senhor Thomas das aventuras marcantes tem alguma idéia? - questionei porque eu gostei da idéia, minha vida tinha sido um saco e tão monôtona durante esses meus 17 anos que o que eu mais queria era algo do que me orgulhar - Por que de que adianta dar a ideia e não ter ideia alguma do que podemos fazer.
-Ei eu dei a ideia, vocês é que tem que pensar em algo legal.
-Thomas você mais do que nin guém nos conhece e sabe o quanto somos sem graça, até parece que conseguiriamos pensar em algo tão inusitado e legal ao mesmo tempo, não é Dil?
Dil não me respondeu e ficou olhando para um Ka estacionado do outro lado da rua, Thomas e eu rapidamente olhamos para lá e deparamos com e mais vagabunda de todas, a singela Katharina que estava acompanhada de nada mais e nada menos que o resto do clã da vagabundas.

ah cansei, mais uma estória que vai demorar para eu acabar
volto a escrevê-la quando me surgir criatividade
mas fiquem atentos para não perderem o próximo capítulo (afff como eu sou idiota)

sábado, 11 de julho de 2009

o mito do garoto de Stanfordil (continuação)


Ao sair de casa Joseph ainda olhou para a janela do quarto de sua mãe, viu que ela ianda chorava muito, continuou caminhando rumo a não sei onde olhando para trás, para sua mãe... Logo se viu tão distante que já não via mais com clareza o rosto de Brigith, foi vendo um vulto até que não enxergava mais a sua casa.

Joseph caminhava devagar, desnorteado, sentia-se a pior pessoa do mundo, ou melhor, sentia-se a pior criatura do mundo; caminhava sobre uma trilha cheia de pedras e terra, sem nada a sua volta a não ser mais terra seca.

"O que vou fazer daqui pra frente? Para onde eu irei se não conheço ninguém e nada? Já estive várias vezes em lugares cheio de pessoas mas sempre me olhavam como se eu não fosse humano... às vezes acho que não sou..." Joseph pensava no que iria fazer a partir de agora, e estava bem certo por se preocupar já que seu porto seguro fora abandonado por ele.

Joseph continuou caminhando...




Ao chegar perto de uma praça - cercada por lojas, mercados, casas, igreja... etc. - Joseph sem muito esforço já chamara a atenção de todos e embora não conhecesse ninguém todos o conhecia...

-Ei aquele ali não é o monstro filho da pobre Brigith? - disse um homem.

-É o que parece, e Brigith não veio com ele... melhor entrarmos, sabe-se lá o que ele veio buscar aqui... - disse um velha senhora enrrugada e com moletas entrando lentamente para sua casa sem ao menos desviar os olhos de Joseph.

-O que você veio procurar aqui hein garoto-monstro? - gritou um dos mercadantes daquela vila.

-É... o que você quer? - ajudou mais um homem robusto que tinha uma cicatriz nos lábios.

Joseph olhou para todos, que logo estavam aglomerados olhando para ele, uns até tinham se armado de vassouras e facas, embora estivesse em pânico, não demonstrou reação alguma e continuou caminhando rumo ao mercado que estava logo atrás uma árvore.

-Não vim atrás de nada senhores - disse Joseph - só peço a gentileza de me darem um pouco de água pois já estou caminhando há algum tempo e estou cansado... Não quero nada de vocês, sairei logo, só peço encarecidamente um pouco de água...

-Saia daqui - disse uma mulher com um olhar tão enfurecido que parecia consumir Joseph até a alma - sabemos muito bem quem você é Joseph de Stanfordil.

-Talvez vocês até me conheçam por ouvir falar de mim ou até ter me visto algumas vezes, porém não sou nada do qeu vocês estão pensando, a propósito não sou nada...


gente logo mais eu termino (quando me voltar a criatividade...)

=p



"sinto dor até dentro da minha alma e acho que não há cura para isso..."

iKARA

um futuro abstrato

Os sonhos podem virar pesadelos
Assim como os príncipes em sapos e
Assim como a realidade em mentiras...
Assim como o amor em ódio.
Quem sabe um amigo torna-se um grande amor e,
Quem sabe a paixão em uma grande ilusão.
Talvez a alegria em tristeza e dor
E as mágoas começarem a tomar conta da vida...
Quem sabe um coração morrer e avelha história toda se renascer.
Quem sabe talvez eu não possa mais ver
Tudo se transformar em algo surreal.
Quem sabe a vida já não possa ser vivida, talvez até esquecida
Ou até mesmo acabar morrendo.
Não onde talvez tudo isso possa parar,
Não sei até mesmo, onde eu possa chegar
Só sei que eu não consigo mais continuar.
Tudo virou lembranças,
O fogo transformou-se em cinzas...
Como pode um dia tudo o que eu sonhei simplesmente sumir?
Como pode um sonho deixar de nos fantasiar?
O que sei é que nem mesmo sei o que se passa.
Não sei o que é que eu possa ainda fazer;
Já que não tenho força,
Já que não tenho mais vigor.
Talvez eu possa estar errada;
Talvez eu esteja me confundindo...
Ou talvez eu tenha certeza...
Nunca mais te terei na minha vida
Só sei que o passado virou história,
O presente em alfições diárias,
E o futuro em algo temível...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

o mito do garoto de Stanfordil


Certa vez em um pequeno vilarejo de Stanfordil - uma cidadezinha de Norestalvi - nasceu um garoto muito estranho, seu nome era Joseph. Joseph era filho de uma linda mulher da qual todos os homens admiravam não só por sua beleza estonteante como também por sua sabedoria e benevolência, sua mãe chamava Brigith. Embora tivesse uma bela mãe - digo em relação ao aspecto físico - Joseph não era o tipo de menino em que sentia-a bem ao olhar: seus cabelos era um ruivo desbotado com fios grossos e sem definição, ora estavam encaracolados e ora lisos..., seus olhos eram grandes e profundos, parecia que nunca dormira mais de duas horas por noite, suas olheiras eram profundas e inchadas, seu nariz era tão fino que mal podia-se ver as duas cavidades, seus dentes eram tortos e sua boca grossa e rosada.. o formato de seu rosto lembrava um triângulo equilátero bem cumprido e simétrico; seu corpo era pequeno, sua pele esverdeada e dura, não haviam pelos em seu corpo, nem unhas em suas mãos...

Desde que nascera Joseph sempre era excluído e ignorado pelos demais, não teve um amigo íntimo, nunca tivera um contato com alguma mulher... nem mesmo conhecera seu pai ou outros parentes... era somente ele, ele e sua mãe - que enquanto todos o tratava com desprezo ela cada vez mais dedicava-se à ele como se sua vida dependesse somente disto.

Um dia Joseph vi sua mãe chorando no quarto, pensou em ir até ela e dar consolo mas achou melhor deixar a mãe ter um momento dela - ela sempre estava tão preocupada com ele que talvez não expressasse suas emoções e esquecia-se de cuidar de si - ficou ali escondido olhando tudo o que acontecia, embora tenha passado muito tempo desde que Joseph nascera Brigith continuava formosa... Joseph ficou ali observando sua mãe e pronto para auxiliá-la quando sentisse que seria necessário, quando ela precisaria... reparou que sua mãe chorava de tristeza, percebeu que lamentava de várias coisas das quais não entendia... não teve reação ao perceber que sua mãe chorava pela vida que não vivia, pela vida que deixara de viver.

Joseph sentiu-se mal pois sabia que o maior responsável pelo sofrimento de sua mãe era ele... sabia que sua mãe vivia assim por sua causa... talvez se ele não tivesse nascido ela não sofreria tanto. Como Brigith era a única pessoa que se importava com ele, Joseph ficou triste ao ver sua mãe aos prantos por sua causa: "REALMENTE SE SEU NÃO ESTIVESSE AQUI ELA NÃO ESTARIA ASSIM... TALVEZ SE EU NÃO EXISTISSE ELA SERIA FELIZ E TERIA A VIDA QUE AGORA LAMENTA POR NÃO TER" - pensou Joseph...

Sem fazer barulho Joseph saiu detrás da porta e foi até o seu quarto, pegou uma pequena mochila azul que tinha e colocou algumas roupas, pegou um pequeno livro que n a capa estava escrito: a vida de um garoto estranho do qual Joseph escrevia tudo o que sentia desde que aprendera a escrever; foi até a cozinha e pegou alguns pães, bolachas e frutas, foi até a sala e sentou em uma escrivaninha e escreveu em um papel:


"nem todos podem mudar o seu destino... pois o meu não tem como ser mudado, serei sempre assim desprezado e ignorado... porém posso tentar fazer um novo começo, pelo menos para você mamãe..."


Deixou o bilhete em cima da escrivaninha e saiu...


um dia que eu tiver mais criatividade continuo o mito de Stanfordil, agora estou impaciente porque não tenho nada para fazer de legal em um feriado prolongado...

beijo e até mais

vou comer gelatina!

=*

quarta-feira, 8 de julho de 2009

zzzzzzz

o que adianta estar de férias e não poder sair??

alguém pode me falar?

ahhhhhhhhh tédio...

terça-feira, 7 de julho de 2009

michael está debaixo da terra...

hoje foi o velório do pacato branco afrodescendente...
mesmo não tendo morrido!

...

mas nada a declarar

segunda-feira, 6 de julho de 2009

a última

Era uma vez uma menina que era atleta de uma equipe de atletismo em seu clube, porém ela não era muito habilidosa em corridas e sempre ficava em último lugar em todas as competições das quais participava. Se era no revezamento, aqueles que faziam parte do seu grupo sempre ficavam em último lugar, se era cem metros rasos, ela novamente ocupava a última colocação; se fosse corrida com obstáculos já era de se esperar que ela seria a última a chegar...
Correr era o que ela fazia de melhor.
Se esforçava muito nos treinos, sempre chegava cedo e fazia todos os exercícios e treinava com toda a sua força de vontade e, embora se empenhasse muito era continuava a ser a última mas em momento algum ela parou ou desanimou...
Ela era a pior naquilo que fazia de melhor e mesmo assim se orgulhava disso...
boa noite oi meu povo!

domingo, 5 de julho de 2009

AH A BATATA!

vocês já repararam que dentre todos os alimentos a batata é o mais utilizado e de diferente formas?
pesquisas recentes - feitas por mim! - revelam que além de gostosa a bata é uma ótima opção pra quem às vezes se depara com o dilema: "o que fazer de mistura?"
para você não passar por essa situação eu dou algumas dicas:

1º sempre tenha um bom estoque de batatas na sua casa, pois nunca se sabe quando precisará usar uma numa situação emergencial...

2º no mínimo saiba o básico, como descascar!!!

pronto! estas são as dicas essenciais o resto você se vira, mas posso ajudar com os variados modos de fazer batatas:
-batata assada;
-batata frita (delícia!!!);
-batata cozida;
-batata recheada;
-batata palha;
-purê de batata;
-pão de batata...

bom é isso!
agora despeço-me...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

inverno

"agora está chovendo um pouco, mas antes estava caindo um temporal..."

na minha vida...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

-AHHHHHHHHH
Foi a primeira coisa que ouvi quando acordei, na realidade acordei porque ouvi aquilo.
-AHHHHHHHHH, quantas vezes terei de fingir que está tudo bem? Por quanto tempo mais me farei de muda, de surda, de cega... ou melhor de besta? Já estou cansada e farta desse seu lero-lero inacabável... às vezes quero te estrangular até você bater as botas, quem sabe assim eu teria um pouco de vida! Só não faço isso porque sei que se você morresse eu também morreria...
Mas o que era aquilo? Aquelas palavras soavam como se fossem para mim numa tentativa de me intimidar e me constranger.
-A propósito você já olhou no espelho hoje? Vamos, tire essa bunda preguiçosa da cama e levante! Vá ver como está essa sua cara-de-pau, tenta enganar a todos mas a mim você não engana e nem a si mesma não é...? Olhe para o espelho e tente se enganar...
Ora tais palavras eram realmente para mim! Quem era essa louca, de onde saíra...? E o pior: porque me atacava? Quem disse que eu queria levantar da cama? Eu queria era dormir mais! A cama estava mais macia e mais quentinha do que nunca! Até parece que eu ficaria ali perdendo tempo ouvindo uma louca gritar em plena 11:00 horas de uma manhã de domingo... Ah era demais para mim; virei para a parede e tentei pegar no sono de novo - e ai dela se abrisse a boca e soltasse aquela voz de gralha de novo.
-Isso... vá dormir... é a melhor coisa que se tem a fazer diante da vida miserável e sem graça que levamos, é bem mais fácil fechar os olhos para as coisas do que ter que enfrentá-las.
Mas eu não pude acreditar!!! Filha da mãe, qual era o problema dessa garota? EU SÓ QUERO DORMIR!!!! era tão difícil ela entender isso? E como assim vida que levamos? Cada vez mais eu me certificava que ela era louca...
-Quanto mais você finge estar tudo bem, quanto mais você foge das coisas...
Eu já não conseguia dormir e essa louca não calava a boca, pois é, cansei de tentar descansar, vou ter que ir lá ver a cara dessa retardada e resolver essa baixaria!
-Você sempre se esquiva das coisas quando era para tomar as rédeas delas...
Já nem ouvia o que ela dizia, só sentia o soar da sua voz em meus tímpanos e cada vez mais eu queria chagar até ela e enforcar o pescoço dessa dissimulada...
-Quando é que você vai deixar de fingir que vive e começar a viver?
Quando ela disse isso eu não pude deixar de prestar atenção... era isso que ela queria desde o início: me atacar; e dessa vez ela conseguiu... Olhei diretamente para o canto de onde vinha aquela voz ridícula e quando vi mal pude acreditar... era eu ali, lutando comigo mesma... a única coisa que pude dizer foi: "Prefiro fingir que vivo ao deixar de viver..." E já sabendo do que se tratava, dei as costas e voltei para a cama...
dando um alô tchau... até um outro momento em que me volte a criatividade... ahhh um beijo!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Amor adomercido

Pensava que já tinha esquecido, acreditava que não moravas mais em mim...
Eu estava crente que todo o amor que eu sentia já havia deixado o meu coração.
Mas ao te olhar novamente eu me reencanto. Ao te ver de novo eu me apaixono outra vez.
Mesmo acreditando ter deixado de te amar e mesmo sabendo que nunca deixei de te amar...
Ainda te tenho aqui escondido em algum lugar e ainda ouço a tua voz em algum canto de mim.
Mesmo fingindo não haver mais sentimentos e mesmo dizendo que esses sentimentos eram apenas lembranças. Mesmo falando que já era algo adormecido e mesmo sabendo que isso era impossível...
...
O que eu faço é somente me conter com mentiras e tentar ser feliz através de loucas fantasias.
E me lembrar que não estás aqui...
Mesmo tendo teu rosto gravado em mim, mesmo ouvindo tua voz no silêncio.
Mesmo te amando e dizendo que não...
Eu achava que era capaz de esquecer um grande amor, e pensava que com o tempo tudo iria passar.
...
Mas me enganei e não percebi...
Que quando é verdadeiro nunca acaba, que quando é real de alguma forma se sustém.
E que quando é deixa do apenas dorme;
esperando ser despertado como nos contos para viver enfim o tão de amor...
Mesmo sabendo que talvez nunca acorde...
Sabendo que mesmo dormindo continuará te amando; mesmo que seja só em sonho...
escrevi isso em 2003... cara faz muito tempo!!! pus aqui
agora deixo um até logo, vou tirar o excesso da sobrancelha
=D

terça-feira, 30 de junho de 2009

Jessie

Era de um tom sarcástico mas eu não podia deixar de ouví-la... vinha sempre com passos largos e fortes apontando os meus defeitos como se ela fosse perfeita! Me incomodava o seu andar, me incomodava o seu falar, me incomodava o seu respirar... em suma ela me incomodava... mas quando me dava conta lá estava eu em meu sombrio quarto entre as paredes mal pintadas e luzes baixas, deitado em minha pequena cama "marrom-madeira" aguardando ansiosamente por ela.
Ela me enfeitiçava, fazia com que a odiasse e a amasse ao mesmo tempo e com a mesma intensidade, sabia me atacar, sabia como me defender... sabia o que dizer no momento certo algo para me deixar brando e às vezes - na maioria das vezes - algo para me deixar ainda mais enfurecido.
O que era ela? Não era uma mulher e amante apenas... como eu já disse, ela me enfeitiçava... e fazia isso todos os dias!
Ela me surpreendia, ela me ignorava.. ela me encantava...
Ela tirava todo o meu fôlego e me deixava ofegante, ela fazia-me tremer e suar, me paralisava e me constrangia, me fazia querer arrebentá-la em um só soco ou então enforcá-la mas logo me fazia desistir da idéia e me fazia torcer para que ela me pusesse em seus braços... me desencorajava de tentar deixá-la quando eu me via completamente vulnerável ao seu hálito de cerveja preta e seu cheiro de cigarro.
As vezes se portava como uma santa, às vezes como uma vadia; só sei que eu adorava quando seu scarpin voava para o chão e via suas roupas jogada na sacada; me sentia usado e um completo abobalhado quando às 05:27 am era somente eu ali na cama... totalmente abandonado e só imaginando para onde fora aquela dissimulada... esperando que dessa vez ela não me procurasse mais e parasse de me perturbar - tanto fisicamente como em sonhos. De certo eu a almejava, de certo eu queria que ela sumisse, de certo eu nem sabia mais o que queria...
Jessie me deixava completamente confuso...
com licença povo, vou comer pão com ovo!
(com tomate, maionese, alface e mussarela)