sábado, 11 de julho de 2009

o mito do garoto de Stanfordil (continuação)


Ao sair de casa Joseph ainda olhou para a janela do quarto de sua mãe, viu que ela ianda chorava muito, continuou caminhando rumo a não sei onde olhando para trás, para sua mãe... Logo se viu tão distante que já não via mais com clareza o rosto de Brigith, foi vendo um vulto até que não enxergava mais a sua casa.

Joseph caminhava devagar, desnorteado, sentia-se a pior pessoa do mundo, ou melhor, sentia-se a pior criatura do mundo; caminhava sobre uma trilha cheia de pedras e terra, sem nada a sua volta a não ser mais terra seca.

"O que vou fazer daqui pra frente? Para onde eu irei se não conheço ninguém e nada? Já estive várias vezes em lugares cheio de pessoas mas sempre me olhavam como se eu não fosse humano... às vezes acho que não sou..." Joseph pensava no que iria fazer a partir de agora, e estava bem certo por se preocupar já que seu porto seguro fora abandonado por ele.

Joseph continuou caminhando...




Ao chegar perto de uma praça - cercada por lojas, mercados, casas, igreja... etc. - Joseph sem muito esforço já chamara a atenção de todos e embora não conhecesse ninguém todos o conhecia...

-Ei aquele ali não é o monstro filho da pobre Brigith? - disse um homem.

-É o que parece, e Brigith não veio com ele... melhor entrarmos, sabe-se lá o que ele veio buscar aqui... - disse um velha senhora enrrugada e com moletas entrando lentamente para sua casa sem ao menos desviar os olhos de Joseph.

-O que você veio procurar aqui hein garoto-monstro? - gritou um dos mercadantes daquela vila.

-É... o que você quer? - ajudou mais um homem robusto que tinha uma cicatriz nos lábios.

Joseph olhou para todos, que logo estavam aglomerados olhando para ele, uns até tinham se armado de vassouras e facas, embora estivesse em pânico, não demonstrou reação alguma e continuou caminhando rumo ao mercado que estava logo atrás uma árvore.

-Não vim atrás de nada senhores - disse Joseph - só peço a gentileza de me darem um pouco de água pois já estou caminhando há algum tempo e estou cansado... Não quero nada de vocês, sairei logo, só peço encarecidamente um pouco de água...

-Saia daqui - disse uma mulher com um olhar tão enfurecido que parecia consumir Joseph até a alma - sabemos muito bem quem você é Joseph de Stanfordil.

-Talvez vocês até me conheçam por ouvir falar de mim ou até ter me visto algumas vezes, porém não sou nada do qeu vocês estão pensando, a propósito não sou nada...


gente logo mais eu termino (quando me voltar a criatividade...)

=p



"sinto dor até dentro da minha alma e acho que não há cura para isso..."

iKARA

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