terça-feira, 28 de julho de 2009

para amigos!

não seja tão intolerante ao ponto de não aceitar opiniões diferentes, por mais esdrúxulas que elas pareçam ser; o mesmo direito que você tem para poder expressar certas opinões todos também o tem.
não seja indiferente com aqueles que aparentam ser estranhos, eles podem pensar o mesmo de você.
seja honesto! não só com os demais mas consigo mesmo. com o tempo perceberá que a transparência é uma das melhores dádivas que o homem pode ter...
assista pouca TV, principalmente novelas - te garanto que é muito pouco o que elas têm a te oferecer, leia os livros! além de mais cultura eles serão cada vez mais fascinantes.
faça amigos! é tão bom ter gente ao redor para passar um feriado prolongado na praia ou ter um ombro em alguma fatalidade.
ame... o amor é o mais bonito e todos os sentimentos, a mais bela das dávidas e o melhor remédio, todavia, não só ame demonstre que ama! o amor tem que ser seguido por atitudes.
viaje,
sorria,
explore,
VIVA!
conheça novos lugares, você perceberá que exitem lugares lindos além da sua janela. sorrindo você descobrirá que as vezes é melhor sorrir mesmo quando tiver vontades de chorar. tenha a curiosidade de descobrir o novo, mesmo que alguém já o tenha descoberto antes. e não se limite a vida dos demais, iva a sua, você perceberá o quanto é bom vivê-la.
não se aprisione em seus próprios medos, seja ousado, liberte-se.
não seja gancioso, seja ambicioso. a ambição é diferente da ganância e com ela você terá muito mais do que apenas dinheiro...
seja paciente, alguém já dizia isso e pode ter convicção: ele estava certo!
não tenha medo de ser você, e nunca se envergonhe de quem você é. cada um tem a sua singularidade e é especial de alguma maneira e, acredite nisso, é a mais pura verdade.
seja tardio em irar-se (sim isto está na bíblia e é um dos melhores conselhos que já ouvi).
enfrente os desfios, não fuja deles... você descobrirá o quanto é forte.
não seja pessimista, não murmure o tempo todo, plante uma árvore, brinque na chuva... pequenas coisas valem muito quando a alma está sensível a elas você perceberá o quanto as coisas simples nos faz feliz!
e por fim, não faça só isso, faça mais! seja a cada dia um alguém melhor do que você foi ontem - o ser humano é um constante vir a ser - e você se supreenderá com o que você pode se tornar!

e é isso
=D

domingo, 26 de julho de 2009

é sempre assim

É sempre assim;
Não tem como esconder e nem mentir mais, eu te amo e isso é fato.
Te vejo em meus devaneios, te sinto como se estivesse aqui do meu lado; teu cheiro entorpece minhas narinas e eu só penso em estar com você.
As vezes quero te matar, às vezes penso em nós: casados, morando numa casa com janelas azuis e neve lá fora... agarrados de baixo dascobertas com a lareira a nossa frente numa troca de carícias interminável.
É sempre assim.

pois é povo, domingão chuvoso dá um tédio e preguiça...
um bolinho de chuva iria bem agora...
beijo e leiam sempre o meu blog!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

nós mesmos

precisamos ter coragem de ser nós mesmos.
até quando acreditamos ser cafona;
ser idiota ou um tanto alienado.
precisamos não ter vergonha de ser nós mesmo.
não se importar de ser descoordenado ou desajeitado;
torto ou desengonçado...
precisamos ser sinceros conosco.
ao ponto de não fazer o que não gostamos só porque se não fizermos todos nos olharão com desdém,
ou porque nos sentiriamos deslocados.
precisamos nos livrar das algemas que nos colocaram... aquelas que só nós temos as chaves...

dia chuvoso perfeito para tirar uma soneca!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

isso ainda não tem nome (continuação)

- Beleza Thomas, você está fazendo eu ficar irritada - disse Dil - você sempre faz isso quando as coisas ficam assim... eu já estou cansada disso.
-Calma Dil, não era para você levar tão a sério, só fiz uma brincadeira...
-Acho melhor irmos para casa, a Katharina está vindo para cá e eu não estou muito afim de dividir o mesmo espaço com ela... - eu disse tentando mudar o ar de funeral que tomou conta da nossa mesa, o que não funcionou.
-Quer saber mais Thomas, estou cansada dessas suas brincadeiras más, desse seu jeito estúpido e grosseiro, desse seu sarcasmo sem graça… para ser bem sincera, eu estou cansada de você, por mim você não fará falta se quiser ir para o grupo “descolado” da Katharina.
-Dil, calma ele só brincou.
-Ah Thabata, ele sempre faz isso, e faz para a gente ficar triste, sempre quer nos atacar e nos desanimar, dá para ver que ele preferia ser amigo delas e não nosso, que queria estar lá sentado na mesa delas, não preciso de amigos assim .
Katharina já estava sentada numa mesa próxima a nossa com várias pessoas da nossa escola, deveria ter umas quinze pessoas com ela. Thomas não disse nada enquanto Dil continuava a desabafar e atacando-o sem piedade.
-Você sempre diz que a gente é sem graça, que deveríamos fazer coisas inusitadas, sermos menos tímidas e mais um monte de coisas, quer saber Thomas, amigo que é amigo de verdade gosta de gente do jeito que somos e não tenta nos mudar, você sempre se mostrou insatisfeito ao nosso lado… Se não gosta da gente fique a vontade… você não tem obrigação de andar conosco só porque inicialmente, quando você não c onhecia ninguém nesse fim de mundo que a gente mora nós viramos suas primeiras amigas. Por favor não se sinta preso a gente tá. – Dil não parava de falar, até eu começava a ficar constrangida.
Thomas se mudou para nossa cidade há uns 12 anos, a gente se conheceu no jardim de infância, ele era tão esquisito, era rechonchudo e tinha um cabelo tão liso, deveria ter uns 4 dentes na boca; ele andava com os pés voltados um para o outro e sempre usava calças que deixavam seus tornezelos a mostra. Olhava sempre para baixo e comia areia quando brincávamos no play ground da escola… não me lembro como nos tornamos amigos, mas desde então não nos desgrudamos mais, éramos sempre eu , ele e Dil.
-Olha Dil, desculpe se minhas brincadeiras te ofendiam. Eu não sabia, porque você nunca falou que te incomodava, nunca pediu para eu parar. Eu, infelizmente, não sei ler mentes! E não sei quando você não está gostando do que eu estou dizendo, em momento algum eu quis deixar de ser amigos de vocês, mas já que a minha presença incomoda tanto, estou saindo… não te incomodarei mais com as minhas piadas e minha desagradável presença.
Thomas nem deu tchau e saiu, bateu a porta com tanta força que todos que estavam na lanchonete olhou para ele. Eu não sabia o que fazer, eu gostava dos dois! Se eu ficasse com Dil deixaria Thomas de lado e ele poderia pensar que eu estava do lado dela… mas se eu fosse atrás de Thomas Dil pensaria que eu concordava com ele e que estaria do lado dele. Mas que saco, minha vida já era uma merda e tinha que decidir quem eu ajudaria primeiro entre meus melhores amigos. Para melhorar a situação Dil começou a chorar descontroladamente e Thomas me manda uma mensagem no celular perguntando o que achava dele, se Dil tinha razão sobre ele… Eu queria sumir, gritar ou sei lá o que, eu não sabia o que fazer e o pior Thifer acabava de entrar na lanchonete…
já sabem né... logo mais tem mais
super beijo pessoas

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Buscas a perfeição? Não sejas vulgar. A autenticidade é muito mais difícil.
(Mário Quintana)


e nada mais a declarar

domingo, 19 de julho de 2009

Não sei o porquê que a amo;
De verdade, ela não me dá motivos para isso!
Ela é tão fresca, chata e folgada.
Gosta de aproveitar de todas as situações de tudo e de todos...
A esperteza dela me incomoda porque eu fico besta diante dela e, acho que é por isso que ela consegue tudo o que quer de mim...
Para ela eu não sei dizer não, é sim, sim e sim.
Sim sou um besta amante.

há momentos que a gente tem que abrir mão da vida, que é quando ela está em jogo (para poucos entenderem...)
Ikara

e não, não sou filósofa
=D

sábado, 18 de julho de 2009

isso ainda não tem nome (continuação)

-Tenho certeza que elas farão algo inusitado enquanto a gente vai passar as férias na casa dos avôs ou de primos, ou de um parente não tão próximo que a gente só vê de vez em quando. - Dil falou isso sem tirar os olhos do bendito Ka.
-Ahhhh nãoDil, pode parar com esse negativismo, essas férias serão bem diferentes, nada de casa do vovó, dos primos catarrentos ou da tia avó que tem Alzheimer, não é mesmo Thabata? - Thomas falou isso estralando os dedos para que Dil olhasse para ele, o que não adiantou muito.
-Hum... olha Thomas, sua ideia foi super legal, de verdade... mas agora, pensando bem, tipo..., a gente nunca fará algo legal... não somos do tipo "descolados".- eu falei isso tão desanimada que pelo menos consegui desviar a atenção da Dil para mim - Dil tem razão, Katharina com toda certeza fará algo tão legal que mesmo que façamos algo inusitado duvido que será tanto quanto o dela.
-Ah não, vocês estão estragando o meu dia! Credo como vocês são desanimadas e sem graça, desiludindo assim um pobre menino... vocês não tem pena de mim não? Poderiam ser pelo menos um pouco mais sensíveis né; fizeram eu até perder a vontade de passar minhas férias com vocês, imaginem só eu com vocês lamentando o mês todo por não serem tão descoladas como a Katharina! Garanto que ela não é tão pra baixo assim como vocês, digo mais: acho que ela deve ser super alto astral!
Dil e eu olhamos para Thomas com um olhar de morte, tipo "quero te matar agora", como ele pode dizer uma coisa dessas?
-Então vai lá com elas, vai ter ação na sua vida!- Dil disse isso quase gritando, juro, e com um olhar de reprovação tipo o da minha mãe quando eu falo alguma asneira.
-Ei, ei, calma aí, eu só estava brincando, jamais trocaria vocês por ela, mesmo ela sendo gatinha!!!- sei que ele falou isso na brincadeira, Thomas sempre foi aquele cara irônico que adorava zoar com tudo e todos e quando a discussão ia ficando séria ele soltava umas piadinhas sem graça (mas que não podeíamos negar a veracidade delas) e nos fazia simplesmente não ter nada para dizer... e ele fazia isso tão bem! - Mas se vocês quiserem de doar para ela, tudo bem eu não me importarei nem um pouco!!! - ele continuou ironizando...
logo mais eu escrevo mais
fazia tempo que eu não postava aqui!!
mas voltei
=D
continuando a estória, juro que vou tentarei deixá-la mais emocionante!!!
beijo

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Ah se ela soubesse que tudo o que eu penso e venero é ela, aqueles olhos, aquele corpo, aquela voz.
Não há nada nela que não me deixe tonto;
Não há nada nela que não tome conta dos meus sentidos.
É aquele maldito cheiro de café fresco que tem naquele pescoço que chama meus lábios todas as noites.
É aquela velha mania de dormir semi-nua com as mãos acarinhando meus cabelos.
Só queria que ela soubesse que sinceramente eu a amo, mesmo talvez não demonstrando isso.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

o mito do garoto de Stanfordil (continuação)

-Olha é melhor você não tentar nada, é melhor você ir logo, antes que algo ruim aconteça.
Joseph percebeu que não era bem-vindo e que não adiantaria ficar ali esperando pela caridade das pessoas, algo que sua mãe sempre lhe dizia soou em seu pensamento: "as pessoas não se importam com nada a não ser elas mesmas, não importa os outros, o que importa é si mesmo", Brigith sempre dizia isso a Joseph toda vez que eles saim para caminhar, colher plantas, pegar lenhas ou quando saia com ela para comprar coisas. Joseph agora entendia o que sua mãe lhe dissera, compreendia que as pessoas julgavam aquilo que não conheciam.
-Não vou causar-lhes mais transtornos, desculpe-me... já estou saindo - disse ele de cabeça baixa indo novamente para a trilha de terra que o levara até a praça.
Joseph caminhava lentamente pela trilha, estava muito cansado e com sede mas reparou que alguém caminhava atrás dele bem de longe. Continuou caminhando ignorando a pessoa que estava atrás dele, pois sabia que ninguém atreveria dirigir alguma palavra a ele ou então fazer-lhe algo, as pessoas tinham medo dele e mantinham distância.

domingo, 12 de julho de 2009

isso ainda não tem nome

Senti minhas pernas tremerem, minhas mãos gelarem e o meu coração disparar quando o vi olhando para mim, era o Thifer olhando com aquela cara de sacana que me deixava excitada. Embora eu quisesse desviar o olhar eu não conseguia, ele me hipnotizava e eu não tinha como me fixar em outra coisa, a minha atenção era dele, para ele e nele; só consegui parar de olhar para ele quando ele franziu a testa e virou para Katharina que estava indo em direção dele com aquele andar vulgar que eu odiava, qual era daquela vadia? Limpei o canto da boca - acho que quase babei, não tinha certeza e por via das dúvidas preferi limpar - tirei a franja dos meus olhos e fui para perto da Dil e do Thomas.
-Cara, você nem piscou nem por um momento durante os 37 segundos que ficou olhando atônita para Thifer - disse Dil num tom tão sarcástico que me deu vontade de pular no pescoço dela.
- 37 segundos? Você contou o tempo? Parecia que foi até mais... Alias você consegiu olhar para o relógio para contar os segundos enquanto também "babava" por ele? Sinecramente você me impressiona! - eu disse num tom bem mais irônico do que o sarcasmo dela.
-Olha como eu estava atento para vocês duas babando pelo Thifer não tive tempo de contar o tempo que durou essa sessão "sou uma idiota completa" que vocês duas fizeram questão de protagonizar... agora vamos pedir logo as coisas porque eu estou morrendo de fome!- Thomas falou isso para logo cortar o que seria uma longa discussão...
Sorrimos uma para outra como sempre acabavam nossas discussões e fomos até a lanchonete comer alguma coisa. Ficamos lá durante uns 45 minutos "blablabeando" não só sobrea a vida alheia como sobre a nossa também, acho que nunca tinha rido tanto em toda a minha vida foi hilária a imitação que Thomas fez da imitação de Michael Jackson que Dhoshuam fez dele no festival do ano passado.
-Ei vocês já pensaram no que vão fazer durante as férias? Tipo algum acampamento, viagem ou coisa do gênero... nós podíamos fazer algo juntos! Que tal? - Dil lembrou que essa semana era a última e que logo sairíamos de férias, as últimas férias porque nossa vida de estudantes colegiais estava para acabar e logo mais começaria a vida de universitários, e eu ainda nem sabia "o que eu queria ser quando crescer..."
-Estive pensando em fazer algo inusitado, sei lá, nunca fizemos nada de tão surpreendente em nossas vidas durante esses longos 12 anos juntos, a gente tem que fazer algo para marcar nossa amizade e todo esse tempo, poxa eu quero ter o que contar para os meus netos quando eu for uma velha gagá e já não estiver falando nada com nada... - Thomas disse isso de uma maneira tal natural que até acreditei que ele realmente estava pensando nisso há algum tempo
-Tudo bem senhor Thomas das aventuras marcantes tem alguma idéia? - questionei porque eu gostei da idéia, minha vida tinha sido um saco e tão monôtona durante esses meus 17 anos que o que eu mais queria era algo do que me orgulhar - Por que de que adianta dar a ideia e não ter ideia alguma do que podemos fazer.
-Ei eu dei a ideia, vocês é que tem que pensar em algo legal.
-Thomas você mais do que nin guém nos conhece e sabe o quanto somos sem graça, até parece que conseguiriamos pensar em algo tão inusitado e legal ao mesmo tempo, não é Dil?
Dil não me respondeu e ficou olhando para um Ka estacionado do outro lado da rua, Thomas e eu rapidamente olhamos para lá e deparamos com e mais vagabunda de todas, a singela Katharina que estava acompanhada de nada mais e nada menos que o resto do clã da vagabundas.

ah cansei, mais uma estória que vai demorar para eu acabar
volto a escrevê-la quando me surgir criatividade
mas fiquem atentos para não perderem o próximo capítulo (afff como eu sou idiota)

sábado, 11 de julho de 2009

o mito do garoto de Stanfordil (continuação)


Ao sair de casa Joseph ainda olhou para a janela do quarto de sua mãe, viu que ela ianda chorava muito, continuou caminhando rumo a não sei onde olhando para trás, para sua mãe... Logo se viu tão distante que já não via mais com clareza o rosto de Brigith, foi vendo um vulto até que não enxergava mais a sua casa.

Joseph caminhava devagar, desnorteado, sentia-se a pior pessoa do mundo, ou melhor, sentia-se a pior criatura do mundo; caminhava sobre uma trilha cheia de pedras e terra, sem nada a sua volta a não ser mais terra seca.

"O que vou fazer daqui pra frente? Para onde eu irei se não conheço ninguém e nada? Já estive várias vezes em lugares cheio de pessoas mas sempre me olhavam como se eu não fosse humano... às vezes acho que não sou..." Joseph pensava no que iria fazer a partir de agora, e estava bem certo por se preocupar já que seu porto seguro fora abandonado por ele.

Joseph continuou caminhando...




Ao chegar perto de uma praça - cercada por lojas, mercados, casas, igreja... etc. - Joseph sem muito esforço já chamara a atenção de todos e embora não conhecesse ninguém todos o conhecia...

-Ei aquele ali não é o monstro filho da pobre Brigith? - disse um homem.

-É o que parece, e Brigith não veio com ele... melhor entrarmos, sabe-se lá o que ele veio buscar aqui... - disse um velha senhora enrrugada e com moletas entrando lentamente para sua casa sem ao menos desviar os olhos de Joseph.

-O que você veio procurar aqui hein garoto-monstro? - gritou um dos mercadantes daquela vila.

-É... o que você quer? - ajudou mais um homem robusto que tinha uma cicatriz nos lábios.

Joseph olhou para todos, que logo estavam aglomerados olhando para ele, uns até tinham se armado de vassouras e facas, embora estivesse em pânico, não demonstrou reação alguma e continuou caminhando rumo ao mercado que estava logo atrás uma árvore.

-Não vim atrás de nada senhores - disse Joseph - só peço a gentileza de me darem um pouco de água pois já estou caminhando há algum tempo e estou cansado... Não quero nada de vocês, sairei logo, só peço encarecidamente um pouco de água...

-Saia daqui - disse uma mulher com um olhar tão enfurecido que parecia consumir Joseph até a alma - sabemos muito bem quem você é Joseph de Stanfordil.

-Talvez vocês até me conheçam por ouvir falar de mim ou até ter me visto algumas vezes, porém não sou nada do qeu vocês estão pensando, a propósito não sou nada...


gente logo mais eu termino (quando me voltar a criatividade...)

=p



"sinto dor até dentro da minha alma e acho que não há cura para isso..."

iKARA

um futuro abstrato

Os sonhos podem virar pesadelos
Assim como os príncipes em sapos e
Assim como a realidade em mentiras...
Assim como o amor em ódio.
Quem sabe um amigo torna-se um grande amor e,
Quem sabe a paixão em uma grande ilusão.
Talvez a alegria em tristeza e dor
E as mágoas começarem a tomar conta da vida...
Quem sabe um coração morrer e avelha história toda se renascer.
Quem sabe talvez eu não possa mais ver
Tudo se transformar em algo surreal.
Quem sabe a vida já não possa ser vivida, talvez até esquecida
Ou até mesmo acabar morrendo.
Não onde talvez tudo isso possa parar,
Não sei até mesmo, onde eu possa chegar
Só sei que eu não consigo mais continuar.
Tudo virou lembranças,
O fogo transformou-se em cinzas...
Como pode um dia tudo o que eu sonhei simplesmente sumir?
Como pode um sonho deixar de nos fantasiar?
O que sei é que nem mesmo sei o que se passa.
Não sei o que é que eu possa ainda fazer;
Já que não tenho força,
Já que não tenho mais vigor.
Talvez eu possa estar errada;
Talvez eu esteja me confundindo...
Ou talvez eu tenha certeza...
Nunca mais te terei na minha vida
Só sei que o passado virou história,
O presente em alfições diárias,
E o futuro em algo temível...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

o mito do garoto de Stanfordil


Certa vez em um pequeno vilarejo de Stanfordil - uma cidadezinha de Norestalvi - nasceu um garoto muito estranho, seu nome era Joseph. Joseph era filho de uma linda mulher da qual todos os homens admiravam não só por sua beleza estonteante como também por sua sabedoria e benevolência, sua mãe chamava Brigith. Embora tivesse uma bela mãe - digo em relação ao aspecto físico - Joseph não era o tipo de menino em que sentia-a bem ao olhar: seus cabelos era um ruivo desbotado com fios grossos e sem definição, ora estavam encaracolados e ora lisos..., seus olhos eram grandes e profundos, parecia que nunca dormira mais de duas horas por noite, suas olheiras eram profundas e inchadas, seu nariz era tão fino que mal podia-se ver as duas cavidades, seus dentes eram tortos e sua boca grossa e rosada.. o formato de seu rosto lembrava um triângulo equilátero bem cumprido e simétrico; seu corpo era pequeno, sua pele esverdeada e dura, não haviam pelos em seu corpo, nem unhas em suas mãos...

Desde que nascera Joseph sempre era excluído e ignorado pelos demais, não teve um amigo íntimo, nunca tivera um contato com alguma mulher... nem mesmo conhecera seu pai ou outros parentes... era somente ele, ele e sua mãe - que enquanto todos o tratava com desprezo ela cada vez mais dedicava-se à ele como se sua vida dependesse somente disto.

Um dia Joseph vi sua mãe chorando no quarto, pensou em ir até ela e dar consolo mas achou melhor deixar a mãe ter um momento dela - ela sempre estava tão preocupada com ele que talvez não expressasse suas emoções e esquecia-se de cuidar de si - ficou ali escondido olhando tudo o que acontecia, embora tenha passado muito tempo desde que Joseph nascera Brigith continuava formosa... Joseph ficou ali observando sua mãe e pronto para auxiliá-la quando sentisse que seria necessário, quando ela precisaria... reparou que sua mãe chorava de tristeza, percebeu que lamentava de várias coisas das quais não entendia... não teve reação ao perceber que sua mãe chorava pela vida que não vivia, pela vida que deixara de viver.

Joseph sentiu-se mal pois sabia que o maior responsável pelo sofrimento de sua mãe era ele... sabia que sua mãe vivia assim por sua causa... talvez se ele não tivesse nascido ela não sofreria tanto. Como Brigith era a única pessoa que se importava com ele, Joseph ficou triste ao ver sua mãe aos prantos por sua causa: "REALMENTE SE SEU NÃO ESTIVESSE AQUI ELA NÃO ESTARIA ASSIM... TALVEZ SE EU NÃO EXISTISSE ELA SERIA FELIZ E TERIA A VIDA QUE AGORA LAMENTA POR NÃO TER" - pensou Joseph...

Sem fazer barulho Joseph saiu detrás da porta e foi até o seu quarto, pegou uma pequena mochila azul que tinha e colocou algumas roupas, pegou um pequeno livro que n a capa estava escrito: a vida de um garoto estranho do qual Joseph escrevia tudo o que sentia desde que aprendera a escrever; foi até a cozinha e pegou alguns pães, bolachas e frutas, foi até a sala e sentou em uma escrivaninha e escreveu em um papel:


"nem todos podem mudar o seu destino... pois o meu não tem como ser mudado, serei sempre assim desprezado e ignorado... porém posso tentar fazer um novo começo, pelo menos para você mamãe..."


Deixou o bilhete em cima da escrivaninha e saiu...


um dia que eu tiver mais criatividade continuo o mito de Stanfordil, agora estou impaciente porque não tenho nada para fazer de legal em um feriado prolongado...

beijo e até mais

vou comer gelatina!

=*

quarta-feira, 8 de julho de 2009

zzzzzzz

o que adianta estar de férias e não poder sair??

alguém pode me falar?

ahhhhhhhhh tédio...

terça-feira, 7 de julho de 2009

michael está debaixo da terra...

hoje foi o velório do pacato branco afrodescendente...
mesmo não tendo morrido!

...

mas nada a declarar

segunda-feira, 6 de julho de 2009

a última

Era uma vez uma menina que era atleta de uma equipe de atletismo em seu clube, porém ela não era muito habilidosa em corridas e sempre ficava em último lugar em todas as competições das quais participava. Se era no revezamento, aqueles que faziam parte do seu grupo sempre ficavam em último lugar, se era cem metros rasos, ela novamente ocupava a última colocação; se fosse corrida com obstáculos já era de se esperar que ela seria a última a chegar...
Correr era o que ela fazia de melhor.
Se esforçava muito nos treinos, sempre chegava cedo e fazia todos os exercícios e treinava com toda a sua força de vontade e, embora se empenhasse muito era continuava a ser a última mas em momento algum ela parou ou desanimou...
Ela era a pior naquilo que fazia de melhor e mesmo assim se orgulhava disso...
boa noite oi meu povo!

domingo, 5 de julho de 2009

AH A BATATA!

vocês já repararam que dentre todos os alimentos a batata é o mais utilizado e de diferente formas?
pesquisas recentes - feitas por mim! - revelam que além de gostosa a bata é uma ótima opção pra quem às vezes se depara com o dilema: "o que fazer de mistura?"
para você não passar por essa situação eu dou algumas dicas:

1º sempre tenha um bom estoque de batatas na sua casa, pois nunca se sabe quando precisará usar uma numa situação emergencial...

2º no mínimo saiba o básico, como descascar!!!

pronto! estas são as dicas essenciais o resto você se vira, mas posso ajudar com os variados modos de fazer batatas:
-batata assada;
-batata frita (delícia!!!);
-batata cozida;
-batata recheada;
-batata palha;
-purê de batata;
-pão de batata...

bom é isso!
agora despeço-me...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

inverno

"agora está chovendo um pouco, mas antes estava caindo um temporal..."

na minha vida...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

-AHHHHHHHHH
Foi a primeira coisa que ouvi quando acordei, na realidade acordei porque ouvi aquilo.
-AHHHHHHHHH, quantas vezes terei de fingir que está tudo bem? Por quanto tempo mais me farei de muda, de surda, de cega... ou melhor de besta? Já estou cansada e farta desse seu lero-lero inacabável... às vezes quero te estrangular até você bater as botas, quem sabe assim eu teria um pouco de vida! Só não faço isso porque sei que se você morresse eu também morreria...
Mas o que era aquilo? Aquelas palavras soavam como se fossem para mim numa tentativa de me intimidar e me constranger.
-A propósito você já olhou no espelho hoje? Vamos, tire essa bunda preguiçosa da cama e levante! Vá ver como está essa sua cara-de-pau, tenta enganar a todos mas a mim você não engana e nem a si mesma não é...? Olhe para o espelho e tente se enganar...
Ora tais palavras eram realmente para mim! Quem era essa louca, de onde saíra...? E o pior: porque me atacava? Quem disse que eu queria levantar da cama? Eu queria era dormir mais! A cama estava mais macia e mais quentinha do que nunca! Até parece que eu ficaria ali perdendo tempo ouvindo uma louca gritar em plena 11:00 horas de uma manhã de domingo... Ah era demais para mim; virei para a parede e tentei pegar no sono de novo - e ai dela se abrisse a boca e soltasse aquela voz de gralha de novo.
-Isso... vá dormir... é a melhor coisa que se tem a fazer diante da vida miserável e sem graça que levamos, é bem mais fácil fechar os olhos para as coisas do que ter que enfrentá-las.
Mas eu não pude acreditar!!! Filha da mãe, qual era o problema dessa garota? EU SÓ QUERO DORMIR!!!! era tão difícil ela entender isso? E como assim vida que levamos? Cada vez mais eu me certificava que ela era louca...
-Quanto mais você finge estar tudo bem, quanto mais você foge das coisas...
Eu já não conseguia dormir e essa louca não calava a boca, pois é, cansei de tentar descansar, vou ter que ir lá ver a cara dessa retardada e resolver essa baixaria!
-Você sempre se esquiva das coisas quando era para tomar as rédeas delas...
Já nem ouvia o que ela dizia, só sentia o soar da sua voz em meus tímpanos e cada vez mais eu queria chagar até ela e enforcar o pescoço dessa dissimulada...
-Quando é que você vai deixar de fingir que vive e começar a viver?
Quando ela disse isso eu não pude deixar de prestar atenção... era isso que ela queria desde o início: me atacar; e dessa vez ela conseguiu... Olhei diretamente para o canto de onde vinha aquela voz ridícula e quando vi mal pude acreditar... era eu ali, lutando comigo mesma... a única coisa que pude dizer foi: "Prefiro fingir que vivo ao deixar de viver..." E já sabendo do que se tratava, dei as costas e voltei para a cama...
dando um alô tchau... até um outro momento em que me volte a criatividade... ahhh um beijo!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Amor adomercido

Pensava que já tinha esquecido, acreditava que não moravas mais em mim...
Eu estava crente que todo o amor que eu sentia já havia deixado o meu coração.
Mas ao te olhar novamente eu me reencanto. Ao te ver de novo eu me apaixono outra vez.
Mesmo acreditando ter deixado de te amar e mesmo sabendo que nunca deixei de te amar...
Ainda te tenho aqui escondido em algum lugar e ainda ouço a tua voz em algum canto de mim.
Mesmo fingindo não haver mais sentimentos e mesmo dizendo que esses sentimentos eram apenas lembranças. Mesmo falando que já era algo adormecido e mesmo sabendo que isso era impossível...
...
O que eu faço é somente me conter com mentiras e tentar ser feliz através de loucas fantasias.
E me lembrar que não estás aqui...
Mesmo tendo teu rosto gravado em mim, mesmo ouvindo tua voz no silêncio.
Mesmo te amando e dizendo que não...
Eu achava que era capaz de esquecer um grande amor, e pensava que com o tempo tudo iria passar.
...
Mas me enganei e não percebi...
Que quando é verdadeiro nunca acaba, que quando é real de alguma forma se sustém.
E que quando é deixa do apenas dorme;
esperando ser despertado como nos contos para viver enfim o tão de amor...
Mesmo sabendo que talvez nunca acorde...
Sabendo que mesmo dormindo continuará te amando; mesmo que seja só em sonho...
escrevi isso em 2003... cara faz muito tempo!!! pus aqui
agora deixo um até logo, vou tirar o excesso da sobrancelha
=D