terça-feira, 24 de novembro de 2009

foi assim, ela não disse mais nada para mim; apenas me fulizou, com seu olhar me amarrou em um desejo que fez-me abandonar.
foi tudo o que eu quis enfim, tê-la só para mim, mas não adiantou, maldita hora em que ela me deixou, fazendo-me chorar.

não pode me conter, quando as lágrimas começaram a escorrer, gritei, chorei, me abandonei.. não houve solução.
não havia o que fazer, só deixar acontecer; esperei, solucei, implorei para que novamente eu pegasse em sua mão.

o teu cheiro ficou, como lembrança e estupor, fazendo-me me perder em pensamentos que me levam a você tentando me consolar.
mas eu sei quem sou e que quero de volta seu amor, a esperança que insisto em ter, de viver junto a você e de novo te amar

para a Bah que gosta de versinhos assim!!!
=D
semana tensa de provas, mas deu para dar uma passadinha aqui!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

nem antes e nem depois... é agora!
não quero me estagnar em passados e nem me preocupar com o futuro... quero me direcionar ao presente.
nem ontem, nem amanhã... é hoje!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ESTEPE

Você é uma covarde. - foi um grito dado pela minha consciência, que cuidadva da minha razão enquanto meus sentidos imploravam para eu ficar com ele mas não consegui, de longe ouvia o eco que de modo singelo e assustador que me chamava de ESTEPE...
Você é uma covarde. - como um sino que tine essas palavras novamente conforntaram meus ouvidos, mais fortes, mais penetrantes enquanto ainda meus sentidos imploravam para que eu fizesse algo, mas de novo não o fiz, de novo ecoou aquela maldita palavra: ESTEPE...
Você é uma covarde. - pela terceira vez senti estalar os meus timpanos, pela terceira vez meus sentidos imploravam por uma ação e pela terceira vez deixei passar a chance...
Acho que nunca deixarei de ser um ESTEPE.

e vou malhar!!!
=D

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

simples assim

Não me iluda, não minta, não se esconda...
Não me maltrate, não me machuque, não me engane.
Não me confunda, sinta, não me responda...
Para junto devocê me arraste, me mude, me ame...

simples assim!

to confusa
...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O MENDIGO E O SÁBIO


Ele era calvo, tinha alguns fios brancos espalhados pela cabeça, suas orelhas eram grandes, seu nariz enrrugado com pelos que saiam de ambos os lados, seus olhos eram tão profundos que se perdiam nas olheiras intermináveis que chegavam até a maçã do rosto... contudo, era um senhorzinho encantador...
Sempre ficava no mesmo lugar: sentado com o seu cahimbo numa cadeira de balanço, filosofando sozinho sobre as coisas da vida no meio da brisa singela que passava por lá todas as manhãs.
Todos notavam sua presença, todos já estavam habituados com ele mas poucos tiveram o prazer de receber um conselho dele... não, ele não falava com todos que se dirigiam a ele; ele elegia aqueles que teriam a graça de ouvir suas sábias palavras, contudo, era necessário que estes se achegassem a ele.

Ao se deparar um dia com um pobre mendigo sentado em sua cadeira numa manhã chuvosa, o encantador velhinho simplesmente sentou-se no chão e acendeu o seu cachimbo como sempre fazia. O mendigo estava dormindo, ou era o que parecia e o velhinho não quis incomodá-lo.
Todos que por ali passavam logo olhavam para a cena, com olhares duvidosos e sem compreensão, todavia ninguém achegava-se até o senhor idoso.
Não demorou muito tempo o mendigo acordou, levantou-se da cadeira, olhou para o velhinho e disse:
-Óh me perdoe, eu sempre durmo aqui a noite, acho que hoje passei um pouco do horário, sei que este é o lugar do senhor... - ele falava gaguejando e meio sem jeito e pegando os jornais da cadeira - me deculpe, tome seu lugar...
O velhinho nada disse a ele, simplesmente levou o cachimbo a boca e levantou-se do chão tomando o seu lugar na cadeira. O mendigo saiu rapidamente da vista de senhor.

A rotina voltou a ser a mesma, todas as manhãs o velhinho levantava, pegava o seu cachimbo e ia filisofar na sua cadeira de balanço; conversava com os poucos eleitos por ele, ignorava a grande maioria.

Novamente em uma outra manhã o mendigo estava lá na sua cadeira porém ele estava acordado. Quando o velhinho chegou, sentou-se no chão e fumou o cachimbo.
-Sei que este lugar é seu. - disse o mendigo
O velhinho só virou o rosto em direção ao mendigo e olhou-o nos olhos fixamente, mas nada disse.
-Mas sei que ele só é seu quando eu o deixo para você... - continuou o mendigo depois de desviar os olhos do olhar do idoso e olhar para o chão - as coisas da vida são assim também? Só serão nossas quando alguém abrir mão e deixá-las para nós?
Com um olhar surpreso o velhinho olhou para o mendigo, um sorriso de canto de lábio foi aberto em sua face.
-As coisas só serão suas quando você se aproximar delas e mostrar que as quer, esperar a sua hora não é errado, errado é desistir de esperar... mesmo quando a espera vá além de uma noite e passe a manhã toda... tal coisa será sua, se você estiver perto dela esperando...
O mendigo olhou novamente para o sábio velhinho, deu um sorriso e levantou-se
- O senhor já pode parar de esperar...
- Que bom que você entendeu meu jovem... - o velhinho levantou-se e sentou na sua cadeira enquanto o mendigo com passos leves seguia o seu caminho...


to refletindo nos meus anseios... as vezes temos a sensação de que certas coisas nunca serão nossas...
é só!
vou voltar aos relatórios da facul...
beijo me liga para sempre te amo!!! (para poucos entenderem!!!!)